03 fevereiro 2011

A arte da boa vizinhança

Obrigado querida vizinha no 4º direito B, tu, empenhada e decidida boa dona de casa, que todos os dias barres a varanda, e como apanhar o lixo implica dobrar a espinha e pode fazer mal ao reumatismo, simplificas a coisa e barres para a minha. Nada contra, ela não se queixa e eu também não vou para lá apanhar sol, só uma coisita, a minha ROUPA está lá! Não faz parte dos meus sonhos vesti-la com os restos de migalhas e sei lá mais de quê. Só isso.
Agora para vocês, queridas vizinhas do 2º direito B, vocês que com toda a certeza são caloiras e vivem todos os momentos em alta voz, fazem festas todos os dias e adoram cantar. Eu entendo que por agora possam pensar que a vida é uma festa barulhenta. Entendo mas para mim, há dias em que não o é, há dias em que tenho de estudar, em que me apetece silêncio, há noites em que gosto de dormir. Do alto de toda a minha paciência durante todos estes meses não vos bati á porta (nunca fui e nunca estraguei festas alheias), mas ontem que bati, não abriram... Meninas feias, da próxima vez não aviso, chamo a policia. Talvez assim tenham uma história emocionante sobre estudantes universitárias rebeldes que são. Uma história para contar ao exercito de homens(zinhos) que passa por vossa casa. Mas com muita pena vossa (eu sei) vai ser contada baixinho, porque com muita pena minha acabaram de despertar a bruxa(inha) que há em mim.

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