06 abril 2010

Há mil histórias como esta. Mas esta, esta deixa-me triste!

Ela declarou-se. Ele rendeu-se. Começaram a namorar.
Ele decide tirar Mestrado em Lisboa. Ela apoia-o ao máximo.
Ele faz anos numa quinta-feira. Ela surpreendo-o na sexta-feira à noite.
Ela descobre que ele passou a noite de quinta-feira (e outras) com outra pessoa.
Ela apanha o primeiro avião e volta a casa, desolada.
Ela ultrapassa. Ultrapassa dois anos de vida e investimentos, e segue.
Ele, o traste, regressa a casa, findo o Mestrado.

E no Sábado passado, passados uns dois anos, encontro-o.
Ele reconhece-me. Volta a olhar a confirmar se era mesmo eu. Depois, quando vou a (tentar) passar no meio daquela multidão, ele, o traste, enche-se de coragem, e toca-me no ombro, duas vezes. E eu, sem coragem, não páro. Sigo sempre em frente, sem olhar para trás, na esperança que ele ache que eu não senti.

E apenas por um motivo, porque gosto muito, muito dela (e não sei lidar com o que ele lhe fez).

P.s.: Ele, o traste, engordou, desde então, uns 15 kg. Não é castigo suficiente, mas deixa-me um bocadinho feliz.
N.

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